Em seu depoimento de delação premiada nesse fim de semana a ex-secretária de governo Livânia Farias disse que o ex-deputado estadual Antônio Mineral foi um dos beneficiados com propina nos anos de 2013 e 2014 respectivamente.
A ex-secretária também citou em seu depoimento os ex-governadores Cássio Cunha Lima, José Maranhão e Ricardo Coutinho, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, e o atual governador João Azevêdo.
Além de Antônio Mineral, Livânia afirma que, Branco Mendes, Eva Gouveia, João Gonçalves, Lindolfo Pires, Márcio Roberto e Tião Gomes também eram beneficiados com o pagamento de propina.
Segundo ela, os deputados Branco Mendes, Eva Gouveia, João Gonçalves, Lindolfo Pires, Tião Gomes e Antônio Mineral dividiam a fatia de R$ 250 mil ou R$ 280 mil (dependendo de cada mês, dinheiro esse oriundo da Cruz Vermelha) e o valor da propina variava de acordo com a obediência de cada um. Ou seja, quem mais censurasse o governo teria um valor inferior aos demais e muitas vezes ficava um mês sem receber até resolver deixar de criticar o governo na Assembleia. O único deputado beneficiado com o maior valor (R$ 50 mil) foi Márcio Roberto por ser ele oposição.
Para “adoçar a boca” dos deputados que costumavam criticar veementemente o governo o pagamento da propina seria entregue mensalmente.
De acordo com o depoimento de Livânia o deputado que mais cobrava celeridade no repasse do dinheiro era Antônio Mineral, seguido de Branco Mendes e Adriano Galdino
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