É assim que os servidores públicos municipais de Patos que trabalham na UBS -Unidade Básica de Saúde Maria Marques no Bairro do Jatobá convivem no dia a dia. Não tem EPI – Equipamento de Proteção Individual, não tem vigia, não tem segurança, não tem as mínimas condições de trabalho.
Servidor que fez teste e foi positivo para COVID-19 e os demais colegas não foram testados, para saberem se contraíram ou não o Coronavirus.
Antes da Pandemia, a direção do SINFEMP esteve visitando a UBS, onde foi constatado que não tinha vigia durante o dia, os cachorros sempre presentes, como demonstra a foto, além de pessoas que bebiam no Mercado do Jatobá, que fica em frente, usavam os banheiros, vinham beber água.
Ocorre que a situação piorou, pois essas pessoas, embriagadas, exigem dos servidores que apliquem soro, injeção e outras medicações e caso não façam, são ameaçados. A equipe é composta exclusivamente por mulheres, que sofrem esse tipo de violência todos os dias.
Na manhã de quinta-feira, ao abrir a UBS um senhor embriagado se deitou em frente a recepção, como demonstra a foto, impedindo assim o atendimento a população e causando pavor a todos.
Outra preocupação dos servidores é o pequeno espaço para atendimento, pois não tem como entrar todos pessoas ao mesmo tempo para serem atendidas, especialmente no momento de Pandemia, pois muitos vem sem máscaras e também os servidores estão sem o EPI adequado, como determina a NR- 6 ,Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
Além falta de EPI, como luvas de borracha, máscaras, não tem também material de limpeza, como água sanitária, álcool em gel 70, para que a auxiliar de serviço possa fazer a limpeza adequadamente.
O SINFEMP encaminhou ofício desde 2019 denunciando essas condições, mas no entanto a gestão fez vista grossa.” Ao receber as denúncias dos servidores, sempre visitamos os locais de trabalho e solicitamos providências ao gestor”, disse a presidente do sindicato, Carminha Soares.
O sindicalista José Gonçalves, afirmou que a atual gestão não se preocupa com as condições de trabalho dos servidores públicos municipais, pois não entregam sequer o EPI adequado, não melhora em praticamente nada os locais de trabalho e não é por falta de recursos, mas por prioridade.” O prefeito interino Ivanes Lacerda e a Secretária de Saúde, Franscisca Lavor sabe da situação e não tomam providências”, disse o mesmo.
Gonçalves afirmou que os servidores podem paralisar as atividades caso persista a situação.” Servidor recebendo uma única máscara pra trabalhar 15 dias, isso é um absurdo”, desabafou o dirigente sindical.
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Fonte: Assessoria/SINFEMP