A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso movido pela defesa do padre Egídio de Carvalho para que houvesse relaxamento na prisão do religioso, que se encontra atrás das grades desde o ano passado, em João Pessoa.
O recurso foi movido após uma outra decisão do STJ, assinada pelo ministro Teodoro Silva, que negou o habeas corpus a Egídio de Carvalho.
A reportagem apurou que a nova decisão saiu às 23h59 de ontem (26) (confira detalhes no fim da matéria).
No fim de janeiro deste ano, a defesa do pároco já havia entrado com um pedido na justiça da Paraíba para que ocorresse relaxamento da prisão, o que também foi negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJPB).
Egídio de Carvalho Neto, é acusado de comandar um esquema de desvios de recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
O esquema teria o auxílio de ao menos duas outras pessoas ligadas diretamente a Egídio: a ex-diretora administrativa do Hospital Padre Zé, Janine Dantas e a ex-tesoureira da unidade de saúde, Amanda Duarte.
Padre Egídio alvo de operaçãoA prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco. Poucas semanas após as denúncias uma Força Tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco), pela Polícia Civil da Paraíba da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, pela Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e pela Controladoria-Geral do Estado da Paraíba, deflagraram a “Operação Indignus”.
A operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA.
Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.
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Fonte: ClickPB
Fonte: Por Joaquim Neto