Caso triste aconteceu na cidade de Mococa, no interior de São Paulo.
Um bebê de um ano e seis meses morreu após ser liberado duas vezes da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Mococa, cidade localizada no interior de São Paulo. A mãe da criança buscou atendimento na sexta-feira (12) e no domingo (14), preocupada com sintomas de dor de garganta, falta de apetite e fraqueza do filho.
Theo Souza faleceu nos braços da mãe cerca de 40 minutos depois de ser liberado da UPA no domingo. O corpo foi encaminhado para autópsia, e o resultado sobre a causa da morte deve sair em 30 dias. A Prefeitura de Mococa lamentou a morte e afirmou que o atendimento clínico foi prestado, incluindo a realização de exame e prescrição de medicamentos pelos profissionais.
Cronologia das idas à UPAA cronologia dos eventos mostra que na sexta-feira (12), a mãe levou Theo à UPA com dor de garganta e o médico plantonista diagnosticou estomatite, prescrevendo medicamentos. No sábado (13), apesar de Theo continuar amuado, a mãe não o levou de volta à UPA, acreditando na orientação médica de que o caso era viral.
No domingo (14), com a criança sem se alimentar e fraca, Camila levou Theo novamente à UPA. Durante a consulta, o médico ouviu o pulmão, pediu um raio-X e constatou secreções, prescrevendo um antibiótico. Camila relatou que o médico ignorou seu pedido para dar soro ao filho e também recusou a administração de antibiótico injetável. Theo faleceu pouco depois de ser liberado da UPA, enquanto aguardavam uma carona.
Mãe afirma que médico debochou da situaçãoCamila Souza, mãe de Theo, afirmou que o médico que atendeu o filho no domingo ignorou as queixas apresentadas e desdenhou da gravidade da situação. “Ele (médico) fez a receita e meio que debochou da minha cara dizendo que o médico era ele e que era aquele o remédio que ele tinha que tomar“, disse a mãe em entrevista ao portal g1.
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Fonte: 1News