A história de Valdomiro da Silva, aposentado com 60 anos residente em Patos na Rua do Prado, bairro Liberdade, chama a atenção de qualquer pessoa que se torne um testemunho da sua árdua tarefa diária em catar recicláveis como forma de complementar sua renda.
Um pouco tímido, mas com um esforço mensurado por conta de sua deficiência no braço esquerdo, provavelmente vítima de um AVC, ele percorre boa parte da cidade procurando terrenos baldios que as pessoas cosntumam despejar lixo, em busca de material reciclável. "Tenha coragem para trabalhar e não esperar. Por que, o mal é o 'caba' esperar pelos outros sem fazer por onde chegar", disse o trabalhador.
Valdomiro disse que já foi casado, tem filhos e até netos, mas a vida dele agora é o trabalho. Apesar de garantir apenas uns trocados na sua luta diária com recicláveis, nunca perdeu o foco para pegar seu carrinho que empurra com dificuldade e ganhar as ruas em busca de sua coleta diária.
Ele confidenciou que já andou mais para trabalhar. Porém, por se considerar agora sexagenário e até mesmo a pandemia que o afastou das Ruas, diminuiu suas passadas e se concientizou com com o apurado que caiu significatimente seus valores. Porém, segundo Valdomiro, nenhuma das situações conseguiu afastá-lo das Ruas.
Valdomiro, não perde o brilho no seu semblante e mesmo ganhando apenas R$ 10,00 (dez reais) aproximadamente por dia, não desiste do trabalho na coleta de recicláveis.
Com o trabalho (dígno) com essa profisssão, ele criou seus filhos e garante que mesmo sendo pouco o ganho, dá para complementar sua renda.
Em off, exitou em não falar sobre o preconceito. Admitiu apenas que muitas vezes, essa profissão é muito discriminada pelas pessoas e até mesmo por conta da sua deficiência física, mas mesmo assim continua firme e feliz com seu trabalho.
Portalpatos
Por Mário Frade
Escute abaixo o que disse Valdomiro: