Nos últimos momentos circula em diversos circuitos a informação de que os policiais militares estão puxando assembleia geral diante da Granja Santana como novo estágio de pressão diante de reivindicações salariais em negociação com o governo.

A situação é muito delicada porque a radicalidade a que se encaminha o movimento chega em hora indevida, estrategicamente servindo apenas ao comando com fins político – eleitoreiros numa fase de negociação em curso transformando o momento em barganha por tudo acontecer às vésperas do Folia de Rua.

Discutir melhorias sempre haverá de existir nas pautas reivindicatórias, mesmo assim não podemos servir de laboratório ideológico ao modelo do Ceará com valores e mistura de interesses politicos diante de contexto a exigir não misturar alhos com bugalhos em nome de estratégias circunstanciais.

O fato, ao que parece, é que o conjunto da polícia anda manipulada por interesses políticos localizados misturando situações e oportunidade para se tirar proveito em detrimento do custo dessa ameaça que certamente exigirá reação onde geralmente sobra tudo para a parte mais fraca, dos que não têm mandato.

Em síntese, a ameaça de Greve neste momento é arma política exagerada e inoportuna pelo nível das negociações e das ofertas reais oferecidas em nível não existente em outro estado do Nordeste.

O tempo é de prudência!

“O olho que existe/ é o que vê”

Portalpatos