A jovem alega que realmente foi selecionada por uma empresa privada e não pela NASA.

A jovem brasileira Laysa Peixoto chamou atenção ao anunciar que participaria de uma missão espacial em 2029. Sua publicação viralizou e gerou manchetes em diversos veículos de comunicação no Brasil.

A repercussão cresceu ainda mais quando a Nasa negou qualquer vínculo oficial com a estudante. Diante disso, Laysa se defendeu dizendo que sua seleção foi feita por uma empresa privada, a Titans Space.

Em entrevista recente ao programa Domingo Espetacular, da Record, ela explicou que nunca alegou ter sido escolhida pela Nasa como astronauta de carreira. Segundo ela, tudo não passou de um mal-entendido amplificado pelas redes sociais e pela mídia.

A confusão nas redes sociais fez com que Laysa fosse apelidada de “Astronauta de Taubaté”. A referência é ao famoso caso da falsa grávida de Taubaté, que enganou o país ao fingir uma gestação múltipla.

Laysa se disse vítima de linchamento digital, acusando as pessoas de distorcerem sua trajetória. Ela reforçou que jamais afirmou trabalhar para a Nasa, mas sim ter feito cursos e participado de projetos com certificados. Segundo a jovem, três projetos diferentes realizados com a Nasa resultaram em certificados válidos, que comprovariam sua ligação indireta com a agência.

Mesmo com o anúncio, especialistas apontam que o voo previsto para 2029 pode nem acontecer. A Titans Space ainda não tem autorização para enviar civis ao espaço e carece de estrutura concreta. A empreitada, apesar de ambiciosa, levanta dúvidas sobre sua viabilidade em tão pouco tempo.

Para muitos, o episódio expõe a falta de critérios e checagem antes da divulgação de informações impactantes. Ainda assim, Laysa afirma que continua determinada a seguir com o plano e honrar seu sonho de infância.

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