26/06/2025
Mensagem da família de Juliana Marins para voluntários que socorreram a filha em vulcão vem à tona Mensagem da família de Juliana Marins para voluntários que socorreram a filha em vulcão vem à tona
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A família da brasileira que caiu em penhasco de vulcão utilizou as redes sociais para agradecer os socorristas.

A família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, fez uma nova publicação nas redes sociais para agradecer publicamente aos voluntários que participaram da difícil missão de resgate.

Emocionados, os familiares reconheceram os riscos enfrentados e a coragem de quem se empenhou para encontrar e resgatar o corpo da jovem. Apesar de não conseguirem encontrar a filha com vida, eles fizeram questão de reconhecer o esforço feito para escalar o vulcão.

Recado da família de Juliana Marins para socorristas

“Somos profundamente gratos aos voluntários que, com coragem, se dispuseram a colaborar para que o processo de resgate de Juliana fosse agilizado”, diz o texto publicado nesta quarta-feira (25/06). A homenagem foi direcionada especialmente a dois alpinistas que atuaram de forma decisiva na operação, entre eles Agam, que ganhou o carinho dos brasileiros pela dedicação extrema durante a missão.

O corpo de Juliana Marins foi resgatado pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) após quatro dias de buscas intensas. A jovem escorregou durante a trilha e caiu cerca de 300 metros penhasco abaixo.

Condições climáticas dificultaram resgate de Juliana Marins

Segundo especialistas, o terreno do Monte Rinjani é extremamente traiçoeiro: composto por cinzas vulcânicas compactadas, o solo se comporta como um “lubrificante sólido“, o que contribui para acidentes graves como o que vitimou a brasileira.

A operação de resgate no vulcão foi marcada por desafios extremos. A visibilidade era quase nula, devido à forte neblina, e o sereno deixava as pedras ainda mais escorregadias. Helicópteros chegaram a ser cogitados como recurso de emergência, mas a condição climática impediu qualquer operação aérea.

Juliana Marins fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro e já havia passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. Sua morte mobilizou internautas no Brasil e no exterior, que passaram a acompanhar e apoiar a família nas redes sociais.

Portalpatos

Fonte: 1News

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