Apesar de uma prevalência de lesões menor quando comparada a outras atividades esportivas, algumas lesões são mais comuns nessa modalidade. Normalmente as lesões estão relacionadas ao tempo em cima da bicicleta (over training), postura, condição física e/ou acidentes.
De acordo com o fisioterapeuta Dr. Tibério Barreto Barros, “comumente são relatadas dores nos joelhos, regiões lombar, cervical e punho”. Estudos e observações clínicas apontam que a maior parte dos relatos de lesões na prática do ciclismo são patologias tendíneas principalmente em joelho e ombros, dores nas regiões lombar e cervical, punho e outras lesões relacionadas à sobrecargas e quedas.
O ato de pedalar no ciclismo não está relacionado diretamente ao aparecimento de lesões, já que não há um componente de sobrecarga articular importante para membros inferiores. Porém, o movimento repetitivo e prolongado, associado ao posicionamento do atleta na bike pode causar desequilíbrios musculares, isto é observado em qualquer modalidade esportiva pelo uso maior ou menor de determinado grupamento muscular.
“Alguns músculos irão ser submetidos a um maior uso do que outros, caso haja um desequilíbrio com seu antagonista (de maneira bem simples, a diferença entre o músculo agonista e antagonista é que eles trabalham em direções opostas durante um exercício) poderá a longo prazo gerar compensações, modificando a biomecânica e a função de determinados segmentos corporais”, alerta Dr. Tibério, acrescentando que o fisioterapeuta irá atuar antes, durante e depois da prática, seja para lazer ou atividade profissional. Dr. Tibério Barreto atende na NeureDerm, clínica neurológica, reumatologia e dermatologia, localizada na Rua Bossuet Wanderley, 411 – Centro, Ed. UDI – 6º Andar – Patos-PB. Tel. 3421-6610.
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Fonte: Célio Martinez,